Aluno: Cássio Júlio da Silva
Entrevistado: Cirilo Barbosa da Silva (80 anos) - Sítio Cachoeirinha - Município de Angicos, RN
A Seca de 51
Em 1951, um ano denominado de sofrimento e angustia, pois foi a maior seca enfrentadas pelas pessoas que aqui residiam marcadas de desespero de muitos e pela pobreza de outras.
O que parecia pior foi se agravando ainda mais, pois as dificuldades aumentaram por falta de alimentos para os animais, sendo obrigados ir pra caatinga queimar sodoro, o único alimento que conseguiu sobreviver a essa época. Para agravar ainda mais o problema que parecia sem solução, enfrentaram três secas em seguida uma atrás da outra, nos anos de 1951, 1952 e 1953, onde tinha apenas chuvas passageiras, mas não dava produção.
Embora essas secas tenham sido preocupantes, não enfrentavam problemas com água por causa do rio que dava conta do consumo de água de que o povo utilizava. O único sustento em recurso era o minério de onde o povo tirava o dinheiro, um trabalho explorador, mas o único meio para sustentar suas famílias que às vezes passavam fome, pois poupavam comida por causa das dificuldades e a pobreza.
Em 54 foi um ano favorável, o inverno foi bom, teve produção, mas não foi tranqüilo, pois antes que o sertão se recuperasse totalmente enfrentaram mais uma seca em 1970, mais não tão grande como a de 51.
Além disso, não tinham ajuda dos prefeitos e governadores, por falta de recurso, não obtinham acesso a saúde, o máximo que tinham era uma pequena escolinha.
Diante dessa turbulência, e dessas secas inesperadas, aconteceram cheias em 74 a 76, recuperando os desastres deixados por suas secas, mas os mais velhos acreditam que se acontecerem secas como a de 51, o meio ambiente não conseguiria sobreviver a um desastre.
Entrevistado: Cirilo Barbosa da Silva (80 anos) - Sítio Cachoeirinha - Município de Angicos, RN
A Seca de 51
Em 1951, um ano denominado de sofrimento e angustia, pois foi a maior seca enfrentadas pelas pessoas que aqui residiam marcadas de desespero de muitos e pela pobreza de outras.
O que parecia pior foi se agravando ainda mais, pois as dificuldades aumentaram por falta de alimentos para os animais, sendo obrigados ir pra caatinga queimar sodoro, o único alimento que conseguiu sobreviver a essa época. Para agravar ainda mais o problema que parecia sem solução, enfrentaram três secas em seguida uma atrás da outra, nos anos de 1951, 1952 e 1953, onde tinha apenas chuvas passageiras, mas não dava produção.
Embora essas secas tenham sido preocupantes, não enfrentavam problemas com água por causa do rio que dava conta do consumo de água de que o povo utilizava. O único sustento em recurso era o minério de onde o povo tirava o dinheiro, um trabalho explorador, mas o único meio para sustentar suas famílias que às vezes passavam fome, pois poupavam comida por causa das dificuldades e a pobreza.
Em 54 foi um ano favorável, o inverno foi bom, teve produção, mas não foi tranqüilo, pois antes que o sertão se recuperasse totalmente enfrentaram mais uma seca em 1970, mais não tão grande como a de 51.
Além disso, não tinham ajuda dos prefeitos e governadores, por falta de recurso, não obtinham acesso a saúde, o máximo que tinham era uma pequena escolinha.
Diante dessa turbulência, e dessas secas inesperadas, aconteceram cheias em 74 a 76, recuperando os desastres deixados por suas secas, mas os mais velhos acreditam que se acontecerem secas como a de 51, o meio ambiente não conseguiria sobreviver a um desastre.
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